quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Em quatro anos, coleta seletiva do lixo será feita em toda a Capital

Prefeito acompanhou início dos trabalhos da nova empresa
Com uma estrutura de 45 caminhões e mais de 600 funcionários, a nova empresa responsável pelo gerenciamento do lixo em Campo Grande, a Solurb Soluções Ambientais prevê que no prazo de até quatro anos a coleta seletiva do lixo reciclável atingirá toda a cidade. Este prazo está estipulado no novo contrato, firmado entre a Prefeitura e a concessionária, para coleta, transporte e destinação do lixo e resíduos da saúde da cidade, iniciado à zero hora desta quarta-feira (21).

De acordo com o superintendente da Solurb, Élcio Terra, a empresa vai ampliar a área de atuação da coleta seletiva a cada seis meses. “Em até 48 meses, a coleta seletiva que hoje é feita num perímetro que cobre 32 mil domicílios será estendida para o restante da cidade”. Élcio informou que o investimento inicial será de R$ 512 mil. A nova concessionária também vai se encarregar de dar destinação aos entulhos produzidos em obras da prefeitura. Serão gastos R$ 442 mil na compra de um caminhão poli-guindaste para o transporte do material até o destino final.

Secretário Marcos Critaldo também esteve presente
Na semana passada, o prefeito Nelson Trad Filho assinou a ordem de serviço para a nova empresa iniciar suas operações. Nesta manhã (21), Nelsinho acompanhou o trabalho da coleta de resíduos sólidos na região do Parque Sóter, na Mata do Jacinto. Para o chefe do Executivo Municipal, Campo Grande começa um novo tempo. “A nova empresa responsável pelo lixo da Capital vai executar em média doze serviços e também desenvolver projetos de educação ambiental que farão de Campo Grande a segunda capital do País a se adequar as regras da lei nacional de resíduos sólidos”, destacou. Rio de Janeiro foi a primeira capital a ativar um aterro sanitário. 

Ao longo dos 25 anos de concessão, o Consórcio Campo Grande Solurb vai investir R$ 171 milhões (exatos R$ 171.374.432,00) para executar um conjunto de serviços que renderá à empresa inicialmente R$ 4,3 milhões por mês, valor que projetado pelos 25 anos de concessão totaliza o montante de R$ 52,1 milhões. Atualmente, a coleta e transporte do lixo custam R$ 3,3 milhões.

Em 2011, a cidade produziu 236.266.09 toneladas de resíduos, uma média diária de 650 toneladas. Deste total, 3.444.75 toneladas são o lixo produzido por unidades de saúde (desde farmácias, consultórios, clinicas até hospitais), enquanto a produção de lixo reciclável atingiu 670 toneladas.

Eliza Moreira
DRT/MS 106
Assessoria PMCG

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