Prefeito acompanhou início dos trabalhos da nova empresa |
Com uma estrutura de 45 caminhões e mais de 600
funcionários, a nova empresa responsável pelo gerenciamento do lixo em Campo Grande, a
Solurb Soluções Ambientais prevê que no prazo de até quatro anos a coleta
seletiva do lixo reciclável atingirá toda a cidade. Este prazo está estipulado
no novo contrato, firmado entre a Prefeitura e a concessionária, para coleta,
transporte e destinação do lixo e resíduos da saúde da cidade, iniciado à zero
hora desta quarta-feira (21).
De acordo com o superintendente da Solurb, Élcio Terra, a
empresa vai ampliar a área de atuação da coleta seletiva a cada seis meses. “Em
até 48 meses, a coleta seletiva que hoje é feita num perímetro que cobre 32 mil
domicílios será estendida para o restante da cidade”. Élcio informou que o
investimento inicial será de R$ 512 mil. A nova concessionária também vai se
encarregar de dar destinação aos entulhos produzidos em obras da prefeitura.
Serão gastos R$ 442 mil na compra de um caminhão poli-guindaste para o
transporte do material até o destino final.
Secretário Marcos Critaldo também esteve presente |
Na semana passada, o prefeito Nelson Trad Filho assinou a
ordem de serviço para a nova empresa iniciar suas operações. Nesta manhã (21),
Nelsinho acompanhou o trabalho da coleta de resíduos sólidos na região do
Parque Sóter, na Mata do Jacinto. Para o chefe do Executivo Municipal, Campo
Grande começa um novo tempo. “A nova empresa responsável pelo lixo da Capital
vai executar em média doze serviços e também desenvolver projetos de educação
ambiental que farão de Campo Grande a segunda capital do País a se adequar as
regras da lei nacional de resíduos sólidos”, destacou. Rio de Janeiro foi a
primeira capital a ativar um aterro sanitário.
Ao longo dos 25 anos de concessão, o Consórcio Campo Grande
Solurb vai investir R$ 171 milhões (exatos R$ 171.374.432,00) para executar um
conjunto de serviços que renderá à empresa inicialmente R$ 4,3 milhões por mês,
valor que projetado pelos 25 anos de concessão totaliza o montante de R$ 52,1
milhões. Atualmente, a coleta e transporte do lixo custam R$ 3,3 milhões.
Em 2011,
a cidade produziu 236.266.09 toneladas de resíduos, uma
média diária de 650 toneladas. Deste total, 3.444.75 toneladas são o lixo
produzido por unidades de saúde (desde farmácias, consultórios, clinicas até
hospitais), enquanto a produção de lixo reciclável atingiu 670 toneladas.
Eliza Moreira
DRT/MS 106
Assessoria PMCG
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