quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Semadur promove reunião com catadores e entidades



Cerca de 50 pessoas acompanharam a reunião
No mês de outubro profissionais da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande (Semadur) promoveram uma série de visitas técnicas a locais considerados referência em coleta seletiva e gestão de resíduos. As visitas também foram acompanhadas por representantes dos catadores de materiais recicláveis da capital.

Para detalhar as experiências adquiridas com os projetos desenvolvidos por outras cidades, Marcos Antônio Moura Cristaldo, secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano promoveu reunião na última segunda-feira (28) com a comitiva que realizou os estudos e catadores da região do lixão, que em breve será desativado.

O exemplo visto pela equipe na visita técnica à cidade de  Itauna/MG é muito semelhante ao de Campo Grande. A cidade realizou a desativação do lixão e hoje a associação dos catadores funciona de maneira organizada e completa. No local a reclamação dos profissionais foi em relação aos rejeitos orgânicos que ainda vem misturado no material reciclável e atrapalham o processo de segregação para reciclagem.

Segundo a diretora do departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental da Semadur (DLMA), Denise Name, o intuito da reunião era demonstrar aos catadores os ônus e os bônus de instituir associações e cooperativas. “Fomos buscar experiências positivas para que pudéssemos fazer um trabalho em conjunto.” – relatou.

Secretário Cristaldo reforçou a importância dos catadores


“O catador autônomo é uma pessoa física que não tem profissão regulamentada” – salientou a diretora, ao demonstrar que ao ser um catador autônomo, o trabalhador não tem assistência médica, aposentadoria e estabilidade.  Quando o profissional é cooperado, apesar do compromisso e comprometimento necessário com a entidade é possível adquirir todos os benefícios legais, como, por exemplo, descanso remunerado e equipamentos que agregam valor aos resíduos coletados, gerando maior lucro e desenvolvimento à cooperativa.

Na ocasião estavam presentes Daniel Arguelho Obelar, presidente da Associação dos Trabalhadores em Materiais Recicláveis no Aterro Sanitário de Mato Grosso do Sul (Atmaras) e demais associados, além dos representantes de entidades que agem em parceria com a Semadur para conscientizar o grupo da importância da criação de uma cooperativa e ainda auxiliar com projetos e cursos de capacitação. Neste processo estão envolvidos: Banco do Brasil, Secretária de Assistência Social (Sas), Fundação Social do Trabalho (Funsat), Agência Municipal de Habitação (Emha), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e MP Assessoria.

O secretário Marcos Cristaldo ressaltou no evento, que o trabalho dos catadores é de essencial importância no projeto de coleta seletiva do município. A Unidade de Processamento de Lixo (UPL) que está em fase de construção e instalação no bairro Lageado, será entregue em 2012 e após organização e formalização como cooperativa, atuará em parceria com a entidade.

Mayara da Quinta

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Visita ao Herbário

Os engenheiros da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) Antônio Carlos Silva Sampaio e Suely Brasil visitaram ontem (24.11), o Herbáreo CGMS da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

O herbário da UFMS tem a finalidade de reunir uma coleção de plantas desidratadas, que são classificadas, armazenadas e cadastradas, servindo de base para pesquisadores e cientistas há 22 anos.

O biólogo do herbário, Halisson César Vinci Carlos, demonstrou aos visitantes a importância científica e educacional do projeto, que possui aproximadamente 27 mil plantas cadastradas, sendo o maior herbário de Mato Grosso do Sul, com espécimes do Pantanal, Cerrado e Chaco brasileiro.

Para saber mais sobre o Herbário CGMS acesse: http://www.casadaciencia.ufms.br/herbariocgms/herbario.html

Mayara da Quinta

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estudo sobre as águas do rio Anhanduí é apresentado em Campo Grande



Lairtes Chaves

Engenheiros e ambientalistas participaram ontem e hoje, dias 10 e 11, no Centro de Educação Ambiental Polonês, da oficina de apresentação dos estudos que embasarão o enquadramento da Bacia do Rio Anhanduí, responsável pelo abastecimento dos municípios de Campo Grande, Sidrolândia e Nova Alvorada do Sul.

A bacia do Anhanduí tem 67,25% de sua área localizada no município de Campo Grande, visto que sua área urbana é a única no curso do rio. A preocupação da Semadur na realização do estudo é conhecer a realidade e a recuperação das áreas degradadas do bem que abastece a cidade.

“O município solicitou junto a Águas a consultoria, para conhecer o Rio Anhanduí por interior, já que ele recebe todos os afluentes da cidade. É um instrumento para guiar o planejamento das ações ambientais”, afirma o engenheiro Ivan Pedro Martins, da Divisão de Fiscalização de Licenciamento Ambiental da Semadur.

Segundo o estudo, apresentado pelo engenheiro sanitarista Lucas Meneguetti, a maior parte da água utilizada pelas pessoas vem da superfície, e cerca de 61% de toda a cidade já possui coleta e tratamento de esgoto, graças ao programa Sanear Morena da Prefeitura em parceria com a Águas Guariroba.

Os dados surgem considerando a pesquisa dos principais poluidores das águas na cidade, onde foram avaliadas as condições do recurso desde a formação do rio, passando pela ETE Los Angeles e nas áreas industriais, seguindo os parâmetros de qualidade da água do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), mais a análise do material orgânico na água e temperatura.

Com o conhecimento da situação atual do Anhanduí, foram estabelecidas projeções para os próximos 5, 10 e 15 anos, considerando as chances de um futuro otimista, tendencioso e pessimista, a fim de aperfeiçoar a formulação de políticas ambientais que atuem na recuperação e preservação da bacia.

“Realizar estudos e programas que preservem e garantam a água as gerações futuras, é fundamental no direcionamento da atuação da Prefeitura no desenvolvimento sustentável da nossa cidade”, diz Marcos Cristaldo, Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.

Após ser apresentado à câmara técnica do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, o trabalho deve seguir para o Conselho Municipal de Meio Ambiente, para conhecimento da população.

O enquadramento do rio representa a meta de qualidade da água a ser alcançada ou mantida em determinado trecho, conforme as diretrizes da Política Nacional e a Política Estadual de Recursos Hídricos, de 1997 e 2002 respectivamente.

A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o Imasul, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos, a Semadur e a Águas Guariroba.

Manancial Vivo concretiza nova etapa


O programa Manancial Vivo visa estabilizar a degradação ambiental e conservar as bacias através da adequação ambiental de propriedades rurais. Ontem (11), em sessão ordinária do conselho gestor da área de proteção ambiental dos mananciais do córrego guariroba, o projeto definiu um importante passo.


Agora o pagamento por serviços ambientais dentro de propriedades rurais, inseridas na Área de Proteção Ambiental do Guariroba (APA), foi efetivamente garantido com a assinatura dos primeiros contratos com os produtores.


Com a presença do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Antônio Moura Cristaldo e o vereador Marcelo Bluma, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, a reunião aconteceu no auditório da Águas Guariroba e tinha como pautas do dia além da assinatura dos contratos de prestação de serviços ambientais, a exposição da atual situação do programa Manancial Vivo, incluindo o sobrevoo na bacia hidrográfica do Guariroba.


“Muitas nascentes estão degradadas, algumas sem nenhuma cobertura vegetal.” – mostrou o coordenador do projeto, biólogo Marcos Andrey Alves Meira. A Área de Proteção Ambiental do Guariroba tem cerca de 36 mil hectares e gera 60% do abastecimento do município. Segundo Cristaldo, para recuperar aquele setor será preciso no mínimo quinze anos.


Ao tratar da atual situação do programa, Marcos Andrey Meira relatou alguns fatores. Em relação à implantação de práticas conservacionistas de solo e água, três fazendas já cadastradas estão executando o projeto e outras três estão em andamento.


Para as ações de recuperação da área de proteção já existe o trabalho sendo exercido também em três fazendas. Na fase de Educação Ambiental prevista, três oficinas e mais dois cursos de capacitação em parceria com a UFMS já foram executados.


O projeto Manancial vivo segue as diretrizes do programa nacional Produtor de Água, da Agência Nacional de Águas (Ana), que liberou inicialmente o recurso para financiamento de 800 mil.


Outras parcerias foram articuladas, entre elas o Banco do Brasil com o projeto Água Brasil, a WWF, Ministério Público Estadual, Agraer, Imasul e Águas Guariroba. Toda verba alocada está destinada já para 2012, e será utilizada para pagamento dos serviços ambientais prestados e ações de preservação da região.


Contrato


De treze produtores rurais alocados na Área de Preservação Ambiental do Guariroba (APA), quatro assinaram ontem (10), o contrato de prestação de serviços ambientais.


O contrato é de cinco anos e estão previstos dois pagamentos anuais, de acordo com o nível da preservação da área. Antes do pagamento ser efetuado será feita uma vistoria na propriedade.


Se o proprietário não mantiver as ações de preservação e recuperação ambiental elaboradas pelo projeto, e se não cumprir com as prerrogativas do contrato, não recebe o valor previsto.


“Contratos assinados, obras executadas, fazemos a primeira avaliação e já remetemos ao pagamento pelo PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais)” – afirma o coordenador do projeto, Marcos Andrey.


Mayara da Quinta

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

IV Mostra de Soluções já tem data definida

A 3ª edição do evento atraiu mais de 10 mil visitantes e expositores de diversas regiões do país

 Lairtes Chaves

Foto: Lairtes Chaves
A Mostra de Soluções Sustentáveis, organizada pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), atraiu mais de 10 mil pessoas para o salão do Golden Class entre os dias 31 de maio e 02 de junho deste ano.

O evento contou com uma programação diversificada e democrática, atendendo a empresários, escolas e acadêmicos e pesquisadores de universidades.

A cultura oriental, e a beleza do minimalismo presentes da técnica do bonsai esteve presente nas oficinas, junto com a de reaproveitamento de alimentos, confecção de brinquedos com sucatas, produção de defensivos agrícolas orgânicos, painel solar de baixo custo entre outros.

Outro destaque do evento foram as peças da moda sustentável, com a exposição de biojóias e de sapatos e roupas de algodão orgânico, certificado pela Embrapa, e bolsas de fibras, que embelezaram ao tom da redução de impactos ambientais, o desfile fashion da Mostra.

Foto: Lairtes Chaves
Novidades no mercado da construção ecológica também foram expostas, como as tintas de terra crua, e materiais de construção feitos de material reaproveitado.

“Nesse terceiro ano de Mostra, nossa cidade se pôs na vanguarda do desenvolvimento sustentável, mostrando a empresários e consumidores de todo o estado, as alternativas de consumo para redução dos impactos ambientais”, afirma o Engenheiro Marcos Cristaldo, Secretário de Meio Ambiente de Campo Grande.

A IV edição da Mostra de Soluções Sustentáveis já está sendo preparada e está prevista para acontecer nos dias 5,6 e 7 de junho de 2012.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Coleta Seletiva demonstra crescimento após implantação

Primeiro dia de Coleta Seletiva porta a porta
O programa de Coleta Seletiva na capital, gerenciado pela secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande (Semadur), está ativo desde julho deste ano, e é mapeado mensalmente para demonstrar os dados estatísticos e transparência da coleta.
No mês de julho foram coletados 65.040 kg de resíduos recicláveis na coleta porta a porta e 9.220kg nos Locais de Entrega Volutária (Lev’s). Setembro teve o acréscimo de cerca de 35 toneladas de resíduos coletados, sendo 88.930 kg na coleta porta a porta e 20.910 kg nos Lev´s.

O mês setembro é o ultimo mapeado, e somou 95.760 kg de resíduos captados diretamente nos domicílios e 20.470 kg levados voluntariamente nos pontos cadastrados de recebimento.

No trimestre referido a quantidade de material reciclável totalizou 59.840 kg em julho, se desconsiderados os materiais descartados, que são colocados junto ao ‘lixo seco’ de forma inadequada, como resíduos orgânicos e perigosos. O mês de agosto obteve o maior índice com totais 99.870kg e em setembro 87.660kg.

Nos bairros onde a coleta seletiva porta a porta ainda não chegou, existe a possibilidade de contribuir com o meio ambiente e descartar corretamente os materiais recicláveis gerados nas residência levando-os aos Locais de Entrega Voluntária (Lev´s). Para saber onde estão os Lev's cadastrados na cidade acesse: www.campogranderecicla.com.br

 Mayara da Quinta