Sociedade participa com contribuições em audiência pública.
O
secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Marcos Cristaldo,
presidiu a audiência pública para implantação do Programa de Controle de
Inspeção Veicular e Ambiental. Sociedade, órgãos públicos e empresas que atuam
no setor estiveram presentes no evento que aconteceu na manhã da última
sexta-feira, 29 de setembro, no Centro de Educação Ambiental Leonor Reginato
Santini – CEA Polonês. O titular da Semadur aproveitou a oportunidade para
agradecer o empenho dos técnicos dos órgãos municipais envolvidos no
desenvolvimento do Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV).
Marcos
Cristaldo abriu sua apresentação com o histórico das leis e resoluções que
norteiam e estabelecem a elaboração e implantação do PCPV e as diretrizes do
Edital, com a exposição da minuta do edital de licitação, na modalidade de
concessão, para a empresa que será contratada para realização da inspeção
veicular. Deste modo, tornando público os procedimentos que serão realizados
para a conclusão do edital de contratação da empresa que será responsável pela
inspeção veicular.
Para
o secretário, a audiência foi importante pelas muitas contribuições técnicas ao
edital. “A audiência pública cumpriu o seu papel, de abrir espaço à sociedade e
a mesma participou ativamente, principalmente com relação a ponderações
técnicas. Após concluirmos esta etapa, faremos o lançamento do Edital”,
explicou Marcos, que ainda pontuou os beneficias dessas inspeções “Os
benefícios serão inúmeros, tanto para o meio ambiente quanto para a saúde da
população, com a redução da emissão de gases poluentes”.
Também
compuseram a mesa de autoridades durante a audiência pública, Marcelo Luiz
Bonfim do Amaral, diretor-presidente da Agência de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), Rudel Espíndola Trindade Júnior,
diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran),
Rodrigo Dalpiaz, representante da Procuradoria Geral do Município (PGM) e Terezinha
Azambuja Ferreira, representante da Central Municipal de Compras e Licitação
(Cecom).
Dentro
os órgãos públicos e empresas presentes na audiência pública, estavam
representados o Conselho Nacional de Trânsito (Cotran), o Instituto Municipal
de Tecnologia da Informação (IMTI), o Instituto de Perícias Científicas, a
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o Ministério Público Estadual
(MPE), a Câmara Municipal de Campo Grande, o Instituto de Pesquisa de Mato
Grosso do Sul (IPEMS), Revisa Inspeção Veicular, Sentec Ltda, Dekra Brasil e
ICE Cartões.
Plano de Controle de Poluição
Veicular – PCPV
O
objetivo do plano é proporcionar a redução da emissão de gases poluentes
veiculares, visto que a frota de veículos em Campo Grande teve um
aumento considerável. Segundo dados do PCPV, em 2003 eram estimados mais de 157
mil veículos. Em 2010, este número saltou para quase 400 mil veículos, somando
uma emissão de aproximadamente 20 mil toneladas de poluentes lançados na
atmosfera. Em 2012, essa frota ultrapassa os 430 mil veículos. Os principais
poluentes lançados na atmosfera pelos veículos são provenientes do processo de
combustão incompleta.
Consulta pública via internet
As
minutas de Edital e o respectivo instrumento de contrato estão disponíveis no
site da Prefeitura de Campo Grande, no endereço eletrônico
www.capital.ms.gov.br/consultapublica para consulta pública, desde o
dia 17 de setembro. Através da qual, até o dia 17 de outubro, todo e qualquer
cidadão poderá apresentar sugestões e contribuições sobre o assunto, sendo
encaminhadas exclusivamente via internet.
Os
comentários e sugestões deverão ser fundamentados, referindo-se aos itens ou
cláusulas da minuta do Edital e/ou do instrumento de contrato, fazendo-se
acompanhar de textos alternativos ou substitutivos, quando forem apontadas
necessidades de inclusão ou alteração parcial ou total de qualquer dispositivo.
A
Prefeitura esclarece que todas as participações e contribuições deverão ter sua
autoria identificada e serão registradas por meio eletrônico, de forma a
preservar a integridade de seus conteúdos e o seu máximo aproveitamento como
subsídios ao aprimoramento da normatização do procedimento a ser deflagrado.
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