No dia 14 de setembro, na sede provisória próximo da
Cidade do Ônibus, na BR 163, mais de 30 catadores receberam Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) para realizarem seu trabalho com segurança, cada kit
de EPI contém luvas, proteção facial como óculos, capa de chuva e uniforme. A
entrega foi realizada na presença do secretário municipal do Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo, que foi conferir de perto como estão
sendo realizados os trabalho no local e a satisfação dos catadores no local,
enquanto terminam as obras para a entrega da Usina de Processamento de Lixo.
A empresa Financial Ambiental já disponibilizou uma
parte dos materiais recicláveis recolhidos na cidade para a Cooperativa de
Coleta Seletiva dos catadores, assim a empresa acredita que os catadores estão adiantados
com o trabalho de separação dos materiais recicláveis, bem como já realizando a
prensa dos mesmos. A Financial afirma que ainda existem mais de 40 toneladas
que serão disponibilizadas aos trabalhadores.
O presidente da Associação dos Trabalhadores de
Materiais Recicláveis dos Aterros Sanitários de MS (Atmaras), Daniel Arguello
Obelar demonstrou toda a sua gratidão pela oportunidade e apoio que a Prefeitura
de Campo Grande e a empresa Financial estão oferecendo aos catadores, com um
local de trabalho melhor e bem estruturado.
Ainda de acordo com Daniel, os catadores que não
pensavam em sair do lixão e fazer o curso de capacitação, estão mudando de
ideia ao ver os companheiros empolgados com toda a nova estrutura e a
quantidade de material.
A animação e empolgação dos catadores são notáveis,
os trabalhadores estão felizes e seguros com o novo modo de trabalho.
Alessandro Ferreira, que trabalha no lixão há mais
de nove anos junto com sua esposa, garante que agora eles estão tendo outra
vida, e que de agora em diante isso só tende a melhorar, “O sossego de almoçar
uma comidinha quente e feita na hora é bem diferente da antiga realidade, onde muitas
vezes tinha que voltar para casa por que a comida já tinha azedado. Sombra, água
fresca e uma boa estrutura é o que mais anima em continuar fazendo o curso de
capacitação e continuar trabalhando na área”.
O cooperativismo está sendo bem trabalhado entre os
catadores, assim que chegam ao local, trocam de roupa e rezam juntos “Ás 11
horas nós saímos para almoçar para que possamos continuar o trabalho unidos à
tarde”, conta satisfeito Jair Soares que trabalhava há três anos
individualmente no lixão.
Vanessa Albuquerque
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