quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Semadur promove audiência pública para concessão do lixo


Autoridades junto ao secretário Cristaldo em audiência

Na manhã desta quarta-feira (28) a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – Semadur promoveu na Escola de Governo do Município a audiência pública para tornar público as regras que normatizarão todo o procedimento de concessão administrativa dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. “Esta audiência é um ato legal, onde serão expostos as normas constantes no futuro contrato que será firmado com a empresa concessionária vencedora no certame licitatório”, explicou Marcos Antônio Moura Cristaldo, secretário municipal.

A audiência tem a finalidade de debater com o poder público e sociedade em geral as regras que irão reger o contrato e fazer com que a população participe diretamente nas questões ambientais e de resíduos da cidade. “O que estamos fazendo neste momento é tornando público o procedimento licitatório que a Prefeitura estará implementando no próximo ano para contratação dessa modalidade de serviço de coleta, transporte e manejo dos resíduos sólidos de Campo Grande. É importante a população estar ciente de que todo o processo que envolve o lixo despejado na cidade afeta diretamente a rotina de cada um de nós”, expôs Marcos. No evento o secretário aproveitou para convidar a população para acessar o site desenvolvido para a consulta pública www.capital.ms.gov.br/consultapublica, onde entre os dias 29 de dezembro e 29 de janeiro estarão disponíveis os documentos sobre a concessão do serviço e formulários para sugestões e contribuições para este processo.

O contrato firmado com a empresa concessionária que realizará os serviços terá prazo de 25 anos, com um valor estimado de cinco milhões de reais mensais. O pagamento para estes serviços já está previsto no orçamento do município.


Benefícios

Público atento as explanações em audiência
Com este contrato que será firmado a empresa concessionária deverá realizar uma série de investimentos, dentre eles a criação de cinco Ecopontos por ano, o custeio dos equipamentos e a manutenção da Usina de Processamento de Lixo – UPL, destinação correta animais mortos através de um crematório próprio e criação de local adequado para o descarte de resíduos hospitalares. O processo administrativo de licitação será para a contratação de parceria público-privada, na modalidade Concessão Administrativa, deste modo não haverá aumento dos custos para o município. Também haverá o estimulo para criação de cooperativas e associações voltadas para os catadores que trabalham no aterro da cidade e na reciclagem.

A empresa ou consórcio de empresas aptas a prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Município de Campo Grande, será responsável pelas seguintes atividades:

• Coleta manual e transporte até o destino final, de resíduos domiciliares, provenientes da limpeza pública da área urbana, inclusive nos distritos de Anhanduí e Rochedinho, e resultantes de feiras livres e da varrição manual;
• Coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos oriundos dos estabelecimentos de serviços de saúde;
• Implantação, Operação e Manutenção de Crematório de animais de pequeno porte;
• Coleta, transporte e destinação final adequada de resíduos da construção civil - inertes;
• Coleta e transporte de materiais recicláveis – Coleta Seletiva;
• Varrição manual de vias e logradouros públicos;
• Pintura de meio fio;
• Limpeza, lavagem e desinfecção de vias após as feiras livres;
• Capina, roçada e raspagem manual e mecanizada de passeios, guias, sarjetas vias e logradouros públicos;
• Limpeza manual de bocas de lobo;
• Aparelhamento e coordenação de unidade de triagem de resíduos recicláveis;
• Execução das obras de recuperação ambiental e encerramento do aterro sanitário Dom Antônio Barbosa I, assim como o seu monitoramento;
• Execução das obras de conclusão da construção do aterro sanitário Dom Antonio Barbosa II, bem como sua operação e manutenção, contemplando a instalação do sistema de queima de gás;
• Implantação, operação e manutenção do novo aterro sanitário a ser denominado de “Ereguaçu”, numa área mínima de 85 (oitenta e cinco) hectares, que permita o funcionamento para recepção de pelo menos 13.000.000,00 (treze milhões) de toneladas de resíduos sólidos domiciliares urbanos.

Katia Tavares
Mtb/MS 352

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