A
Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da Secretaria Municipal do
Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), está desenvolvendo diversos
projetos em toda a Capital que objetivam a preservação ambiental e o
desenvolvimento sustentável de modo que atendam as necessidades presentes sem
comprometer o Meio Ambiente. Uma dessas ações é o projeto de recuperação ambiental
e manejo de animais silvestres no Parque Ecológico do Sóter lançado na
administração do prefeito Alcides Bernal (PP) no Dia Mundial do Meio Ambiente.
O
projeto engloba ações em todo o parque, que englobam desde o desassoreamento e recuperação
ambiental do lago, recuperação da voçoroca e do entorno do parque bem como o
manejo das capivaras. Segundo o engenheiro ambiental da Semadur, Antônio Carlos
Silva Sampaio, o projeto já está em fase de desenvolvimento e contempla o
controle das capivaras, assunto que hoje a população reivindica solução “Há
capivaras em toda Campo Grande. A quantidade destes animais vêem crescendo de
forma exponencial e os parques e áreas de preservação é o local onde estes
animais encontram alimento e abrigo com facilidade, outro fator que favorece o
seu desenvolvimento é a não existência de predadores naturais para esses
animais”.
O
engenheiro ambiental ainda explica que as capivaras por serem mamíferos
roedores apresentam necessidade de desgastar seus dentes, deste modo, roem
troncos e outros elementos que possam encontrar pelo caminho. “Não há falta de
alimentos nos parques que justifique estes animais atacarem as árvores, o que
ocorre é que as capivaras encontraram nessas áreas verdes próximas aos recursos
hídricos – córregos, lagos e nascentes – um ambiente com muita vegetação
propícia para sua alimentação e árvores que auxiliam na manutenção de seus
dentes”.
No
Parque Sóter também foi observado um número crescente de coelhos, animais que
foram introduzidos pela própria população “As pessoas compram os coelhos para
serem animais de estimação, porém com o desenvolvimento destes bichos de
estimação e procriação os mesmos começam a criar incômodos aos seus donos. Então
muitas vezes essas pessoas se desfazerem dos coelhos e acabam soltando nos
parques. O fato já está sendo observado e serão estudadas formas de controle
sem causar danos aos animais”, esclareceu Antônio Carlos.
Katia Tavares
DRT/MS 325
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