segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Prefeitura acompanha de perto ações para o fortalecimento dos catadores


Em continuação a série de reuniões que o poder público municipal está realizando com os catadores da Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis dos Aterros Sanitários de MS (Atmaras), foi realizada mais uma reunião, na tarde da última quinta-feira (09), na sede da Superintendência Regional do Trabalho, com representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e de Políticas e Ações Sociais e Cidadania (SAS), da Fundação Social do Trabalho (Funsat), do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Fundação Banco do Brasil (FBB) para debater as ações de capacitação profissional e logística operacional que serão implementadas para auxiliar os catadores em sua nova fase de trabalho, após a desativação do lixão, que tem previsão para acontecer até o final de 2012.

Cristaldo falou das ações já desenvolvidas pela Prefeitura
Durante o encontro, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo, salientou mais uma vez o trabalho que o poder público municipal já vem realizando junto aos catadores “O poder público está cumprindo o seu papel, auxiliando na transferência de renda com os projetos sociais além do aporte em infraestrutura oferecida com a entrega da Usina de Processamento de Lixo (UPL), um local adequado onde os catadores poderão trabalhar em condições adequadas”. 

Cristaldo lembrou, ainda, que “o foco é mobilizar os catadores para sua retirada do lixão e serem devidamente instalados na UPL. E hoje estamos aqui pra debater essa questão, para que a transição ocorra da melhor maneira possível”. Outro ponto destacado pelo secretário é o trabalho que está já está sendo desempenhado pelos órgãos municipais para auxiliar os catadores, cada um na sua especialidade e função.

Naur Pontes, diretor-presidente da Funsat, também externou o anseio da Funsat em poder auxiliar nessa etapa “Nós estamos aqui para conhecer toda a estrutura organizacional que está sendo praticada pelo projeto Cataforte junto aos catadores. Uma vez que a nossa fundação tem o objetivo de promover a geração de oportunidades de trabalho, emprego e renda”.

A representante da SAS, Janice Medina, destacou a parceria da secretaria no processo de capacitação dos catadores “A SAS tem cedido o espaço do Centro de Capacitação Profissional (Cecapro), no Parque do Sol, para as aulas dos cursos do programa Cataforte. Além do cadastramento das famílias dos catadores para ingresso no Cadastro Único, que insere essas famílias nos programas sociais do Governo Federal”, expôs.

Capacitação dos catadores

Uma das grandes questões debatidas nessas reuniões é o melhor formato que a Prefeitura de Campo Grande deverá adotar para realizar a transição dos catadores para esta nova realidade de trabalho, fora do lixão. Um dos caminhos a ser seguido é a capacitação desses trabalhadores.

A capacitação já está sendo realizada, por intermédio do programa Cataforte, um programa do Ministério do Trabalho e Emprego por meio da Senaes, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, que visa fortalecer as ações de trabalho e de incentivo destinadas aos catadores. A proposta é mobilizar os catadores e estimular sua organização em cooperativas e associações, fortalecendo sua autonomia para gerenciar e trabalhar os diferentes processos da cadeia produtiva da reciclagem.

Ary Moraes Pereira, coordenador-geral do Fomento à Economia Solidária
Ary Moraes Pereira, coordenador-geral do Fomento à Economia Solidária da Senaes, conta que veio até Campo Grande para conhecer o trabalho que já está sendo realizado “Quero conhecer o que vocês já implementaram e apresentar alguns trabalhos da economia solidária que são executados no Brasil, como o acesso à comercialização da economia solidária para que os catadores cooperados possam disputar espaço no mercado. Apresentar uma nova visão empresarial”, explicou.

Além do coordenador-geral, também estiveram em Campo Grande, Romi Fischer e Paulo Henrique Mendes, respectivamente, consultora e assessor da FBB, para auxiliar na prática dos projetos da cooperativa que está sendo criada e elencar os trabalhos que deverão ser voltados aos catadores, bem como a organização da classe e subsídios para dar início aos trabalhos nessa nova fase que enfrentarão.

Estavam presentes, Naur Teodoro Pontes, diretor-presidente da Funsat, Silvio Mendonza, diretor do Credigente, Janice Medina e Inês Mongenot, representando a SAS e Lucineide Miranda de Sousa, chefe da seção de Políticas Públicas da Superintendência Regional do Trabalho. Representando a Atmaras, estavam presentes Daniel Obellar e Gilda Macedo, além de Eclair Silva e Afonso Kimura que fazem assessoria para a associação.

Ary Pereira em sua explanação
Eclair e Daniel expondo sobre a Atmaras











Romi Fischer, consultora da Fundação Banco do Brasil













Paulo Henrique Mendes, assessor da Fundação Banco do Brasil.


































Katia Tavares
Mtb/MS 352

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