Em continuação a série de
reuniões que o poder público municipal está realizando com os catadores da
Associação dos Trabalhadores de Materiais Recicláveis dos Aterros Sanitários de
MS (Atmaras), foi realizada mais uma reunião, na tarde da última quinta-feira (09), na sede da Superintendência
Regional do Trabalho, com representantes das secretarias municipais de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) e de Políticas e Ações Sociais e
Cidadania (SAS), da Fundação Social do Trabalho (Funsat), do Ministério do
Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria Nacional de Economia Solidária
(Senaes), Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e
Fundação Banco do Brasil (FBB) para debater as ações de capacitação
profissional e logística operacional que serão implementadas para auxiliar os
catadores em sua nova fase de trabalho, após a desativação do lixão, que tem
previsão para acontecer até o final de 2012.
Cristaldo falou das ações já desenvolvidas pela Prefeitura |
Cristaldo lembrou, ainda, que “o
foco é mobilizar os catadores para sua retirada do lixão e serem devidamente
instalados na UPL. E hoje estamos aqui pra debater essa questão, para que a
transição ocorra da melhor maneira possível”. Outro ponto destacado pelo
secretário é o trabalho que está já está sendo desempenhado pelos órgãos
municipais para auxiliar os catadores, cada um na sua especialidade e função.
Naur Pontes, diretor-presidente
da Funsat, também externou o anseio da Funsat em poder auxiliar nessa etapa
“Nós estamos aqui para conhecer toda a estrutura organizacional que está sendo
praticada pelo projeto Cataforte junto aos catadores. Uma vez que a nossa
fundação tem o objetivo de promover a geração de oportunidades de trabalho,
emprego e renda”.
A representante da SAS, Janice
Medina, destacou a parceria da secretaria no processo de capacitação dos
catadores “A SAS tem cedido o espaço do Centro de Capacitação Profissional
(Cecapro), no Parque do Sol, para as aulas dos cursos do programa Cataforte.
Além do cadastramento das famílias dos catadores para ingresso no Cadastro
Único, que insere essas famílias nos programas sociais do Governo Federal”,
expôs.
Capacitação dos catadores
Uma das grandes questões
debatidas nessas reuniões é o melhor formato que a Prefeitura de Campo Grande
deverá adotar para realizar a transição dos catadores para esta nova realidade
de trabalho, fora do lixão. Um dos caminhos a ser seguido é a capacitação
desses trabalhadores.
A capacitação já está sendo
realizada, por intermédio do programa Cataforte, um programa do Ministério do
Trabalho e Emprego por meio da Senaes, em parceria com a Fundação Banco do
Brasil, que visa fortalecer as ações de trabalho e de incentivo destinadas aos
catadores. A proposta é mobilizar os catadores e estimular sua organização em
cooperativas e associações, fortalecendo sua autonomia para gerenciar e trabalhar
os diferentes processos da cadeia produtiva da reciclagem.
Ary Moraes Pereira, coordenador-geral do Fomento à Economia Solidária |
Além do coordenador-geral, também
estiveram em Campo Grande,
Romi Fischer e Paulo Henrique Mendes, respectivamente, consultora e assessor da
FBB, para auxiliar na prática dos projetos da cooperativa que está sendo criada
e elencar os trabalhos que deverão ser voltados aos catadores, bem como a
organização da classe e subsídios para dar início aos trabalhos nessa nova fase
que enfrentarão.
Estavam presentes, Naur Teodoro
Pontes, diretor-presidente da Funsat, Silvio Mendonza, diretor do Credigente,
Janice Medina e Inês Mongenot, representando a SAS e Lucineide Miranda de
Sousa, chefe da seção de Políticas Públicas da Superintendência Regional do
Trabalho. Representando a Atmaras, estavam presentes Daniel Obellar e Gilda
Macedo, além de Eclair Silva e Afonso Kimura que fazem assessoria para a
associação.
Ary Pereira em sua explanação |
Eclair e Daniel expondo sobre a Atmaras |
Romi Fischer, consultora da Fundação Banco do Brasil |
Paulo Henrique Mendes, assessor da Fundação Banco do Brasil. |
Katia Tavares
Mtb/MS 352
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